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Dia do Desenvolvedor de Software – Programador

Aos veteranos e aos que estão começando agora, fica o nosso respeito, admiração e gratidão.

 

Teorema Sistemas – tecnologia que transforma, construída por pessoas que transformam o mundo com código.

Comemorado no mês de setembro – dia 13.

 

Entre tradição e inovação: a geração do pioneirismo da programação na Teorema Sistemas

 

O desenvolvimento de software é uma das forças mais transformadoras do nosso tempo. Por trás de cada sistema, aplicativo ou tecnologia que facilita o dia a dia, existe o trabalho silencioso, criativo e estratégico de desenvolvedores de software – programadores. Esses profissionais são os responsáveis por conectar ideias à prática, traduzindo necessidades em soluções que ajudam a sociedade em diversas áreas — da gestão pública à saúde, da educação ao agronegócio, do comércio às grandes indústrias.

 

Ser desenvolvedor de software – programador é muito mais do que escrever linhas de código. É contribuir para um mundo mais ágil, interconectado e eficiente. É melhorar processos, impulsionar a inovação e ampliar o acesso à informação. Em cada segmento da sociedade, há marcas da atuação desses profissionais: no sistema que organiza uma prefeitura, no aplicativo que conecta pacientes a médicos, no software que fortalece empresas e garante competitividade no mercado global.

 

Na Teorema Sistemas, nossa história nasceu da programação e foi moldada pelo talento de pessoas que acreditaram no poder da tecnologia para transformar realidades. E, neste Dia do Desenvolvedor de Software – Programador, celebramos essa profissão homenageando dois nomes que representam esse espírito: Marcelo Barby, Diretor de Desenvolvimento e desenvolvedor ativo até hoje, e Rui Primak, CEO da Teorema, que iniciou sua carreira como programador e se tornou um dos pilares da empresa.

 

Marcelo Barby – Desenvolvedor de Software – Programador, líder e entusiasta da evolução tecnológica

 

Quando você começou sua carreira, como era o acesso à tecnologia (computadores, internet, cursos)?

 

Marcelo Barby:
Me formei em 1990 pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, mas já havia tido contatos com alguns cursos de programação na minha cidade. Depois de formado, iniciei minha carreira em 1991 em Guarapuava pela empresa que foi a pioneira da região em tecnologia chamada Antares Informática.

 

O acesso à tecnologia no Brasil era bem diferente do que conhecemos hoje: quase um outro mundo. Era preciso ter curiosidade e paciência para se aventurar nesse universo emergente, buscando conhecimento basicamente em livros, bibliotecas ou jornais.

 

  • Os computadores pessoais estavam começando a se popularizar, mas ainda eram caros e inacessíveis para grande parte da população. A maioria dos modelos usava sistemas como MS-DOS, com interface de texto — nada de janelas coloridas ou mouse.
  • Nas empresas e universidades, os computadores eram usados principalmente para tarefas administrativas, cálculos e programação básica.
  • A internet comercial só começou a ser liberada em 1995. Antes disso, existia apenas uma rede acadêmica restrita a universidades e centros de pesquisa.
  • Cursos de informática eram mais voltados para digitação, uso de editores de texto como o WordStar, planilhas como Lotus 1-2-3 e noções básicas de programação.

 

Quais linguagens de programação eram predominantes na época?

 

  • C: dominava pelo desempenho e controle.
  • C++: ganhava força como extensão orientada a objetos do C.
  • Pascal: usada principalmente no ensino acadêmico.
  • Fortran: forte em cálculos científicos e engenharia.
  • COBOL: predominava em sistemas bancários e corporativos.
  • Assembly: usada para drivers e sistemas embarcados.
  • Basic: popular entre iniciantes.

 

Como era o mercado de trabalho para desenvolvedores de software – programadores há 30–40 anos?

 

Era um mercado em formação. O desenvolvedor de software – programador era visto como técnico especializado, mais ligado a tarefas operacionais do que à inovação. Bancos e grandes empresas eram os principais empregadores, seguidos por órgãos públicos e indústrias.

 

O trabalho era centralizado em escritórios, com mainframes e terminais burros, sem o dinamismo e flexibilidade que vemos hoje.

 

Quais eram as principais dificuldades?

 

  • Computadores lentos e pouca memória.
  • Ferramentas rudimentares, sem IDEs modernas.
  • Integração limitada, sistemas isolados.
  • Documentação escassa, geralmente em inglês.
  • Interfaces pouco intuitivas.
  • Manutenção complexa e sem padronização.
  • Poucos profissionais capacitados, aprendizado muitas vezes autodidata.

 

Existe algum projeto marcante?

 

A transição do MS-DOS para o Windows foi um divisor de águas. A introdução das interfaces gráficas mudou a forma de pensar e desenvolver software. Também foi marcante a chegada dos bancos de dados, que transformaram o desenvolvimento de sistemas.

 

Como era trabalhar em equipe sem ferramentas digitais?

 

Era muito mais presencial e analógico. Reuniões em sala, telefonemas internos, documentos em disquetes, cronogramas em papel ou planilhas simples. O controle de versões era manual e a colaboração dependia muito da confiança e proximidade entre as pessoas.

 

O que mais surpreende na evolução da programação?

 

Antes, programar era escrever diretamente para o hardware. Hoje, a programação está em todos os lugares: aplicativos, redes sociais, carros, casas inteligentes e, cada vez mais, com inteligência artificial.

“Agora, a programação não apenas executa, mas aprende, adapta e até cria.”

 

Qual o conselho para quem está começando?

“Não tente aprender tudo de uma vez. Foque na base: lógica, algoritmos, estruturas de dados. Escolha uma linguagem para iniciar. Programação é mais que carreira, é uma forma de pensar e criar.”

 

Rui Primak – De desenvolvedor de software – programador a CEO: a trajetória de quem ajudou a fundar a Teorema

 

O primeiro contato de Rui com a programação aconteceu ainda na universidade, nos anos 80. As linguagens eram rudimentares, os recursos limitados e a interação com o usuário quase inexistente.

 

“Trabalhávamos com processamentos em lotes, a interação humana era mínima. Depois, com os microcomputadores, comecei a experimentar linguagens como Basic e, mais tarde, Clipper e Delphi, que abriram caminho para os primeiros ERPs voltados para empresas.”

 

Rui trabalhou em empresas como a Itautec, ligada ao Banco Itaú, desenvolvendo soluções de automação. Em 1990, retornou a Guarapuava e se associou  a Antares Informática, onde, além de programar, precisou assumir a administração. Essa experiência o preparou para, em 1994, junto com os sócios, fundar a Teorema Sistemas.

 

Na nova empresa, Rui deixou a programação de lado para se dedicar à gestão. Mas a essência do desenvolvedor de software – programador permanece em sua forma de pensar e liderar.

 

Hoje, ele acompanha com entusiasmo a evolução das linguagens, ferramentas e da inteligência artificial, que acelera o desenvolvimento e amplia possibilidades, mas também reconhece que a exigência dos usuários cresceu na mesma proporção.

 

“Minha trajetória de programador a gestor foi uma evolução natural. A Teorema sempre teve um valor especial pelo cliente. Tudo o que fazemos é pensando nele. Hoje atendemos mais de 180 cidades, 9 mil usuários e mais de 2 mil clientes. Modernização, suporte de qualidade e inovação são passos que sempre damos para estar à frente.”

 

Nossa homenagem

 

A história da Teorema se mistura com a própria história do desenvolvimento de software. Desde os pioneiros que enfrentaram máquinas limitadas e linguagens complexas até os profissionais atuais que exploram a inteligência artificial, todos contribuíram para construir o futuro.

 

Neste Dia do Desenvolvedor de Software – Programador, registramos nossa homenagem a cada profissional da área — colegas, parceiros, colaboradores e amigos que, com dedicação e talento, transformam linhas de código em sistemas que movem empresas, cidades e vidas.

 

Mais do que profissão, ser desenvolvedor de software – programador é uma ideologia, uma forma de pensar e resolver problemas. É construir pontes entre tecnologia e pessoas.

 

A todos os desenvolvedores de software – programadores, nosso reconhecimento, respeito e gratidão.

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