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Saiba como evitar o golpe do boleto falso

Um tema bastante importante nos dias de hoje se relaciona à informação sobre como evitar cair em golpes. Por isso, conversamos com os Agentes Teorema Sistemas Marcio Bertelli e Roger Lehmann para coletar algumas dicas importantes.

 

O boleto bancário é um método oficial de pagamentos no país desde 1993, gerando mais de 3,5 bilhões de operações a cada ano. Assim, é uma das opções mais usadas pelos brasileiros, já que existem empresas que oferecem descontos para quem paga com boleto, o que se torna vantajoso tanto para quem paga quanto para quem recebe.

Marcio: importante conhecer e conferir os campos

Conforme o Agente Teorema Sistemas Marcio Bertelli, Diretor Técnico da Datalogos, com o boleto não é preciso ter vínculo em nenhuma instituição bancária para realizar um pagamento e, para muitas empresas, torna-se a maneira mais simples de cobrar por serviço ou produto. “Todavia, ao pegar um boleto quase ninguém costuma verificar todos os campos. Tem gente que nem sabe o que eles significam, o que é perigoso. Acredito que seja muito importante conhecer a funcionalidade de cada parte, pois cada uma é fundamental para saber se o boleto é verdadeiro ou falso e evitar cair em golpes”, destacou Marcio.

Nesse contexto, na chamada Engenharia Social (técnicas utilizadas por criminosos para induzir o repasse de dados confidenciais), uma prática que tem crescido é o golpe do boleto falso. Para possibilitar que o pagamento vá diretamente para a conta bancária do golpista, ele falsifica boletos. Segundo o Agente Teorema Sistemas, Roger Lehmann (Compass TI), há variadas maneiras de atrair vítimas, que vão desde a manipulação do código de barras do documento até a criação de páginas falsas que oferecem o download de fatura fake.

Roger: a adoção de ferramentas e certas atitudes é fundamental 

“Por exemplo, o cliente recebe um e-mail que o leva a crer ser verdadeiro. Só que os remetentes são ilegítimos, mesmo se parecendo com os da empresa, tornando a mensagem um pouco mais confiável. Esses e-mails geralmente contêm links que levam a sites maliciosos ou anexos que contêm malware”, comentou Roger.

É importante destacar que o ERP Teorema Sistemas oferece a emissão automática de boletos de uma forma segura, adotando as melhores práticas de segurança e criptografia dos dados trafegados. “Integramos com as principais instituições financeiras com rapidez e segurança, agilizado a emissão dos recebíveis de sua empresa”, explicou Marcio.

 

 

Dicas

Confira o que é cada campo de um boleto:

  • Sacado: É quem compra o produto ou serviço, ou seja, quem está pagando.
  • Cedente: É quem presta o serviço ou produto, ou seja, quem está cobrando. No caso de instituições de pagamento, o nome aparecerá como cedente.
  • Agência/Código do beneficiário ou Código do cedente: É o número da agência, tem 3 ou 4 dígitos. Quando tem 5, geralmente ele não aparece. O código do beneficiário, antes chamado de código do cedente é formado por 6 a 12 dígitos, de acordo com a carteira do banco.
  • Valor do título: É o preço do produto ou serviço e deve vir sempre em Reais, a moeda corrente no Brasil. É preciso informar também as condições de pagamentos, juros, multa, mora e descontos.
  • Vencimento: É a data limite para pagamento do boleto, sem juros, mora ou multa. Desde 2018, é possível pagar um boleto, mesmo vencido, em qualquer agência, casa lotérica ou correspondente bancário.
  • Juros e multa de mora: O Código Civil Brasileiro define a mora como um atraso no pagamento que é de responsabilidade do cliente. Os juros de mora podem ser por mês, proporcional aos dias de atraso ou um percentual aplicado uma única vez, aplicado a partir do dia seguinte à data de vencimento.
  • Nosso número: É uma sequência exclusiva de dígitos que identifica e compõe a linha digitável de cada boleto. Ele é único e não pode ser repetido.
  • Linha digitável: É a sequência de dígitos que identifica o banco, carteira de cobrança, nosso número e valor da cobrança. Essa linha costuma ter 48 algarismos. Os três primeiros são o código de compensação do banco emissor, ou código do banco. O quarto indica a moeda, que no caso de Reais é o número 9 (outras moedas são identificadas pelo 8). No final da linha digitável está a data de vencimento, sem vírgula ou outros caracteres.
  • Código de barras: É a representação da linha digitável para leitura em máquinas. Existem padrões diferentes para cada finalidade e a combinação de espessuras das barrinhas gera uma imagem única, com variações quase imperceptíveis para nós, mas muito diferentes para a leitura das máquinas.

 

Algumas indicações sobre como se proteger do golpe do boleto falso:

  • Baixe seu boleto em sites seguros (criptografados);
  • Cuidado com boletos enviados por e-mail, WhatsApp, SMS ou redes sociais;
  • Tenha um antivírus confiável instalado em seu equipamento, evite os gratuitos, pois não são totalmente eficientes. Evite Wi-Fis públicos;
  • Confira se os primeiros dígitos do código de pagamento coincidem com o código do banco que aparece como sendo o emissor do boleto;
  • Cheque seus dados e os do beneficiário no boleto;
  • Prefira a leitura automática do código de barras. Se não funcionar, fique atento, pois pode ser falso;
  • Após ler o código de barras, verifique todas as informações que aparecem no site ou aplicativo de pagamento;
  • Existe a possibilidade de usar um sistema DDA (Débito Direto Autorizado). O cliente ou empresa cadastrado recebe uma versão eletrônica de todos os boletos emitidos em seu nome. Com o serviço, não há o risco de o documento ser fraudado por um golpista se fazendo passar por uma loja ou empresa prestadora.
  • Utilização e SSL no e-mail.

 

Foto ilustrativa: Adobe Stock.

 

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